4.11.11

como uma onda

me aproximo
muro-trapiche
em pedra

há algas no caminho
escorregadio medo da queda
se as ondas avançarem
me ejetam pro espaço

peço licença
um ciclo se fecha a água
viagem à ilha desconhecida
estibordo e transbordo
concretizo irrealidades

sento na minha frente
ouço o corpo que plasmei
transmutar-se
sob minhas mãos
silencio-a mar

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