31.8.07

Silêncio

A arte nasce de angústia e mágica. De homens que voam, do abandono do gueto às cores da diápora, das feridas da guerra curadas no topo de uma árvore. Lembranças que se deixam nalgum canto da vida. Quando éramos apenas sensibilidade. Coração e sorriso.

Cortei o ferro, preparei a solda, tirei a máscara. Costuro o metal, faço retalhos, emendo. Deve haver uma forma mais simples de fazê-lo. Mas é dificil descarregar as tintas da adolescência. Fico aguardando em mim o instante da obra.

Quisera poder incluir aqui um ideograma, me aproximando mais da idéia do que das palavras. O nascimento da arte é mudo.