29.4.08

dengo














Cidade de cidades misturadas, o Rio possui uma topografia privilegiada. Tantos mirantes (dona Marta, Cristo, Pão de Açucar, Forte de Copacabana) e se tem a impressão que sempre há mais uma possibilidade de re(ver) tamanha beleza. Isso sem falar das paisagens que se descortinam da janela do frescão em Copacabana, do fim de tarde em Ipanema, de caminhadas pelo Jardim Botânico. Entre as aléias, descubro coleções de cipós, palmeiras, abricó de macaco, cavalinha, sumaúma...No coração do centro histórico, o Saara, que de deserto nada tem. Judeus e árabes fazem das ruelas um mercado comum. Algumas quadras dali, um oásis: galerias de arte bacanas como a Gentil Carioca, Durex e o Largo das Artes. Entre uma e outra, rápida parada - um espanto perante o monumental Real Gabinete Português. O edifício, em pedra de lioz, pé direito enorme, estantes com livros do teto ao chão, tomos coloridos, tudo nimbado por uma luz dourada. Em direção ao porto, Pedra do Sal. Black is beautiful. A Casa da Engorda está abandonada, nenhum registro - as marcas negras que a História do Brasil insiste em apagar. Mas se vc não está interessado em nada disso, e o Rio de Janeiro é mesmo praia, malandragem e curtição, algumas dicas: banho de mar é no arpoador, qualquer outro ponto da zona sul é suicídio e/ou quilos de areia nas partes íntimas. À noite, o negócio é molhar a palavra na Lapa. Se vc estiver com os 4 pneus arriados, pode tomar um sucão de espinafre, mel e laranja no Natural. Em Santa Teresa, o bloco Vassila Quem Pode é uma aula de espontaneidade. Vacilar é dom, garantem com a experiência de connaisseur do pavilhão funicular.

2 comentários:

  1. oh...!what a beautiful nature.

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  2. querida,tuas fotos é que são uma aula de espontaneidade! parabéns!Beijokas!tati W

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