24.2.08

em suspenso



























POA-SP. data incerta. véspera de algum feriado em 2007. da janelinha do avião, diante da beleza do fim de tarde, arrisco clicar com minha câmera 3.2 a amplitude do que vejo. as nuvens flutuam bem ao meu lado. oceano celestial, poeira cósmica. estão ali na altura dos meus olhos - adoro perceber a mudança da perspectiva que normalmente atribuímos às coisas, comungar com elas. anjos, algodão doce, brumas da paulicéia desvairada. fotografo o que vejo.

Um comentário:

  1. Na primeira vez que eu subi numa altura tal em que as nuvens (sim...
    aquelas nuvens que antes eu olhava e criava diversas formas e imagens)
    quase tocavam em mim, foi mágico. Tanto quanto ver o meu mundo de um
    ângulo e uma distância jamais testados.

    Mas admito que me senti um tolo quando resolvi, aqui mesmo na terra
    firme, olhar as coisas de perto. Descobri que meus olhos sempre deixaram
    diversas coisas passarem desapercebidas...perdi tantas texturas, tantas
    cores, tantos movimentos...e estava tudo tão perto, tudo tão "ali".

    As vezes a gente voa tão alto e tão longe prá buscar coisas que estavam
    todo tempo ao redor pedindo um pouco da nossa atenção.


    Legal o teu blog...

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